A Autocomposição como Paradigma de Justiça: Diálogos entre Direitos, Sociedade e Resistência Democrática

Organização:
Rafael Soares Duarte de Moura
Richardson Xavier Brant
Vitória Dreide Xavier Araújo Silva

A obra A Autocomposição como Paradigma de Justiça: diálogos entre direitos, sociedade e resistência democrática reúne pesquisas que exploram os caminhos possíveis para um sistema de justiça mais inclusivo, dialógico e transformador. Em um cenário marcado pela morosidade processual, pela judicialização excessiva e pela permanência de desigualdades estruturais, os métodos autocompositivos são apresentados não apenas como alternativas procedimentais, mas como instrumentos políticos e sociais de democratização e resistência.

Os capítulos transitam entre análises teóricas e empíricas, examinando desde a atuação dos CEJUSCs no Norte de Minas até os desafios do analfabetismo digital, da judicialização da saúde e das novas configurações familiares. A obra contempla, ainda, reflexões sobre gênero, raça, violência estrutural, discursos de ódio e práticas educativas emancipatórias, compondo um mosaico que articula direito, sociedade e cidadania.

Com contribuições de pesquisadores e pesquisadoras de diferentes áreas, o livro oferece ao leitor um panorama sofisticado e plural sobre a autocomposição, reafirmando-a como paradigma essencial para enfrentar as tensões democráticas contemporâneas e para construir uma justiça mais acessível, humana e plural.

Trata-se, assim, de uma referência indispensável para acadêmicos, profissionais do direito, formuladores de políticas públicas e todos aqueles que acreditam na potência do diálogo como fundamento de uma nova gramática da justiça.