Empresa Social: Incluindo empreendimentos de economia solidária (Lei 15.063/24)

Organizador:
Gladston Mamede

Sempre! Eita palavra complicada. Desconhece as bordas, as exceções, as possibilidades, as variações, entre outros prodígios. Quer ver? Há quem diga que a empresa sempre visa ao lucro e, assim, estraga o conceito de empresa no capricho da vantagem apropriável. Então, não aqui, mas lá fora, decidiram que empresa era uma coisa e o fim lucrativo era outra; e, sendo dois, embora a empresa sirva ao fim lucrativo, não seria dele dependente; uau! a empresa poderia servir a fim social. Esse enredo foi se desenvolvendo discretamente até que, em 2006, deram a Muhammad Yunus um prêmio Nobel da Paz por seu trabalho com o Grameen Bank, uma empresa social. Quase duas décadas depois, o assunto está velho, vão dizer. Mas tão pouco se falou dele Brasil afora que este livro tem ares de revelação. Não é panegírico, mas exercício de implicações, possibilidades, ecos. Seus autores, empresarialistas de todos os cantos do país, recusaram o sempre para se permitirem alguns talvez’es, esse pecado que colore numa sociedade em que o peremptório intransigente busca afundar suas raízes, em benefício de uns e prejuízo de todos. Acima de tudo, um mergulho num assunto global e uma contribuição para a República: uma alternativa para se dialogar: A Empresa Social. 

Gladston Mamede.