A Idealização
Há alguns anos venho ministrando a disciplina Teoria do Estado e, ao longo desse período, tenho refletido sobre metodologias ativas que possam despertar o interesse e promover o engajamento dos estudantes. Os conteúdos relativos a “formas e sistemas de governo e de Estado”, presentes tanto na literatura clássica quanto na contemporânea, costumam ser percebidos como excessivamente teóricos, rígidos e áridos pelos alunos ingressantes no primeiro período da graduação. Trata-se de um público que chega à universidade movido por ideais transformadores, com expectativas de justiça social e o desejo de contribuir para a construção de um mundo melhor.
Diante desse cenário, e com o intuito de estimular o pensamento crítico, criativo e abstrato, concebi uma proposta pedagógica que convida os estudantes a elaborarem seus próprios modelos de Estado ideal — mesmo que em linguagem lúdica, fictícia ou distópica. A proposta consiste justamente em transitar pelos conceitos teóricos, ainda que frios e densos, para então dar forma a um modelo de Estado imaginário, autoral, vívido e singularmente expressivo. Ana Paula Santos Diniz
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