A obra em questão busca mostrar para seus leitores vários olhares sobre aquilo que de mais fundo, corriqueiro e, infelizmente, desapercebido, passa pelo subconsciente de um ser humano: as diferentes lutas para se viver com dignidade – com um mínimo essencial que seja! Os afazeres do dia-a-dia, o individualismo, o medo, o ódio sem justa motivação, entre outras desculpas que inventamos para simplesmente seguir em frente sem perceber o outro e suas necessidades e fragilidades maculam nossa capacidade de perceber a importância dos direitos humanos em nossas vidas, nos ‘permitem’ alienar direitos inalienáveis e achar ‘normal’ conviver com a maldade e com outras muitas mazelas atentatórias à dignidade humana! Precisamos das leis sim! Precisamos de um Poder Público que fiscalize e puna as transgressões, contudo, mais do que ‘precisar’ do outro, necessitamos de manter uma reflexão diária de quem somos e do que podemos fazer para enfrentar os desafios de uma vida de fraternidade social! Precisamos de empatia sempre! Precisamos de praticar muito o ‘respeito ao próximo’! A luta é e será sempre diária, porém, deverá ser incansável! E obras como esta não são para nos apresentar os ‘Direitos Humanos’, e sim, para promover reflexão constante sobre questões das mais variadas e que se adequam à nossa subsistência como ‘ser coletivo’, como parte de um todo, não importando os direitos e as temáticas em questão – liberdade, cor de pele, gênero e opção sexual, acesso à justiça, direito à vida ou à terras, entre muitas outras interseções do métier de ‘estar vivo em sociedade’! Portanto, não se assustem com a apresentação: “Muito prazer! Nós somos esses tais Direitos Humanos!” Ela não te trará genericamente nada que você não tenha visto ou lido como um problema que a sociedade enfrenta na atualidade, contudo, ela despertará em ti lembranças de que você não está sozinho no mundo, que precisa praticar o bem e ser multiplicador dos olhares que nela serão apresentados pelos autores, e, acima de tudo, que precisa combater esse ‘proposital alzheimer social’ de estar sempre se esquecendo do outro e achando que somente você importa! Portanto… a todos… desejo… muito prazer na leitura! Que os textos produzidos promovam reflexões positivas e sejam pródigos na geração de ações afirmativas posteriores!
Baltazar Vilaça de Melo
Advogado e Sócio da Vilaça e Melo Sociedade de Advogados. Mestre em Direito Empresarial pela Faculdade de Direito Milton Campos – Nova Lima/MG. Professor de Direito Civil e de Direito Empresarial pela Universidade de Itaúna/MG. Especialista em Direito Público pela Fundação Educacional Monsenhor Messias. Especialista em Metodologia do Ensino Superior pela FAFI-BH. Técnico Contábil pelo Colégio Comercial Gabriel Passos. Bacharel em Direito pela Universidade de Itaúna/MG.
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