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Inteligência Artificial como Causadora de Atos Ilícitos

Inteligência Artificial como Causadora de Atos Ilícitos

Orientador:
Eduardo Goulart Pimenta
Autor:
Eduardo Henrique de Oliveira Barbosa

A inteligência artificial está avançando rapidamente pela sociedade. Sua utilização contribui para realização de tarefas simples ou complexas do cotidiano, cativando a todos. Apesar dos benefícios apresentados, não se pode esquecer dos riscos inerentes à tecnologia. Tais riscos podem apresentar duas origens distintas, sendo possível derivar de falha do equipamento ou de seu funcionamento correto, mas que apresenta resultado inadequado. Diante disso, a presente tese se propõe a solucionar a seguinte pergunta: ocorrendo atos ilícitos causados por bens equipados com inteligência artificial, como se dará a responsabilização pelo dano existente e quais mecanismos poderão ser utilizados para gerir tal risco? Acredita-se que, em ambos os casos, a responsabilidade recairá sobre os integrantes da cadeia de disponibilização do bem jurídico e que, quando não for possível identificar a conduta responsável pelo dano, o grupo limitado deverá responder. Propõe-se a classificação da tecnologia com base no risco, assim, aquelas que apresentarem alto risco, deverão ser submetidas à responsabilidade objetiva, as demais estarão submetidas à responsabilidade subjetiva. Não há, portanto, necessidade de criação de microssistema para regular os atos ilícitos causados pela inteligência artificial, uma vez que a teoria da responsabilidade civil consegue solucionar a questão. Como visto, a análise foi desenvolvida com base na legislação civil e não se preocupa em lidar com eventual vínculo consumerista. De forma complementar, os integrantes da cadeia de disponibilização poderão adotar meios eficientes para gerir os riscos, como seguro e/ou fundo compensatório, no entanto, acredita-se que sua utilização de forma isolada pode prejudicar o ressarcimento da vítima do ato ilícito.

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Estudos Jurídicos à Luz do Direito Constitucional Contemporâneo

Estudos Jurídicos à Luz do Direito Constitucional Contemporâneo

Organização:
Allana Regina Andrade Kinjyo | Gabriel Leme Rocha | Iago de Souza Marconi | Laura Melo Zanella Felipe | Raissa Amarins Marcandeli

Com o advento crescente de tecnologias que parecem suplantar a capacidade humana em diversas áreas do saber e das relações sociais e produtivas, o Direito segue sendo uma ciência estritamente humana, cada vez mais necessária e em constante atualização, a fim de resguardar o protagonismo dos direitos e garantias de todos os indivíduos.
É nesse corrimão que a presente obra se desenvolve: lastreada no direito constitucional, os estudos ora reproduzidos possuem como norte uma gama de questionamentos atuais e críticos sobre pontos vários que, como afluentes, correm sempre em direção ao mar do constitucionalismo contemporâneo e suas consequências para a coletividade.
Em tempos de insegurança, as páginas que se seguem são um reflexo do que ocorre diuturnamente no cenário jurídico atual, trazendo também possibilidades e possíveis soluções para questões tão basilares a todos: as relações de trabalho, direitos sociais de pessoas em situação de extrema vulnerabilidade, como os refugiados ou minorias encarceradas; temas sempre relevantes, como o racismo estrutural e suas consequências, a importância da efetivação dos direitos humanos, proteção de dados pessoais, mecanismos de efetivação de direitos fundamentais, além da atuação de tribunais superiores e seus desdobramentos.
Ao fim, é possível perceber que apesar das aflições que ainda são observáveis em diversos ramos, o direito constitucional chama atenção para a proteção principiológica e seu constante aperfeiçoamento em meio à rapidez dos acontecimentos atuais.

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INTERFACES DA MEDICINA: Campus V celebra 56 anos de excelência acadêmica da Universidade Iguaçu

INTERFACES DA MEDICINA:
Campus V celebra 56 anos de excelência acadêmica da Universidade Iguaçu

Organização:
Hildeliza Lacerda Tinoco Boechat Cabral | Denise Tinoco Novaes Bedim |
Juçara Gonçalves Lima Bedim

Ao dividir meus conhecimentos com alunos desta faculdade desde a primeira turma, formada em 2003, tive a honra de participar da formação de milhares de jovens médicos, o que me rendeu um igual número de amigos. Prestes a encerrar minha trajetória nesta instituição, gostaria de registrar a importância das professoras Hildeliza Boechat, Denise Bedim e Juçara Bedim, que coordenam esta obra e, embora não sejam graduadas em medicina, humanizaram o ensino e estimularam a pesquisa e a publicação de artigos pela instituição.

Obra de autores diversos e escopo amplo, os que tiverem a oportunidade de aprender algo, lendo as páginas que seguem estarão complementando o objetivo desta obra, que é difundir o conhecimento produzido pela UNIG Campus V.

Norton Wellington de Pinho Martins

Professor de História da Medicina e Patologia Forense Universidade Iguaçu,Campus V, Itaperuna – RJ

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Metodologias Ativas no Ensino Jurídico: uma proposta pedagógica apoiada em tecnologias da informação e comunicação

Metodologias Ativas no Ensino Jurídico: uma proposta pedagógica apoiada em tecnologias da informação e comunicação

Autores:
Alceu Rangel da Silva Junior | Geórgia Regina Rodrigues Gomes

O baixíssimo índice de aprovação dos bacharéis em Direito nos exames da OAB e a baixa qualidade dos cursos de Direito nas avaliações de curso da OAB e do MEC corroboram a afirmação de que o ensino jurídico brasileiro está passando por uma grave crise de qualidade. Um dos principais fatores apontados como responsáveis por esta crise é o método tradicional de ensino, utilizado desde a implantação dos primeiros cursos jurídicos no Brasil e ainda predominante atualmente. Esta vertente metodológica vem sofrendo severas críticas pela comunidade jurídico-acadêmica por carecer de recursos imprescindíveis à promoção de uma aprendizagem jurídica plena. Nesse contexto, tornam-se cada vez mais relevantes as discussões acerca da qualidade do ensino jurídico. Assim, visando encontrar alternativas para esse problema metodológico, esta pesquisa teve como objetivo principal investigar e propor outros métodos de ensino que pudessem suprir as lacunas do método tradicional e atender os objetivos do ensino jurídico. Desse modo, a pesquisa bibliográfica revelou que as metodologias ativas de aprendizagem são mais adequadas para este fim, pois preenchem as lacunas do método tradicional e estão alinhadas às Diretrizes Curriculares para os Custos de Direito. Tais metodologias sugerem que o docente aja como um mediador do conhecimento, devendo utilizar técnicas que propiciem a análise de problemas reais do cotidiano de forma crítica, contextualizada e interdisciplinar, sem perder de vista o desenvolvimento da autonomia do discente. Além disso, sugerem o uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) como ferramentas indispensáveis de apoio ao ensino no cenário atual. Fator este de elevada importância para o ensino jurídico, já que as TICs ganham cada vez mais relevância no mundo do Direito. A fim de verificar e conferir maior relevância aos argumentos em prol da utilização das metodologias ativas, a proposta metodológica incluiu a realização de um estudo de caso com os estudantes do 2º Período de Direito da Universidade Iguaçu Fluminense (UNIG – Itaperuna/RJ), na disciplina Introdução ao Estudo do Direito, ministrada por este pesquisador, onde foram testadas as metodologias ativas sala de aula invertida, estudo de caso e aprendizagem baseada em problemas, em duas aulas. Os dados foram coletados por meio de questionário eletrônico respondido pelos estudantes e o resultado foi a confirmação de que tais metodologias realmente promoveram aumento da motivação, interesse e participação da grande maioria dos estudantes. Além disso, criaram condições ideais para a análise e reflexão crítica de problemas reais do cotidiano. Assim, a presente pesquisa tem sua contribuição na medida em que comprova que as metodologias ativas de aprendizagem são uma alternativa real e eficaz para as deficiências do método tradicional e, por corolário, para a crise metodológica do ensino jurídico.