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Efeito Rescisório Da Sentença Em Ação Revocatória De Falência

Efeito Rescisório da sentença em ação revocatória de falência

Autor: Antônio Augusto Gonçalves Tavares

A Ação Revocatória em processo de falência, de nítida inspiração na Ação Pauliana do Direito Romano, tem por escopo viabilizar o pronunciamento judicial acerca da inoponibilidade de efeitos de determinados atos praticados pelo empresário antes do decreto da falência em fraude à comunidade de credores, pois não é incomum que em momento de crise econômico-financeira se pratique atos de disposição ou oneração de bens que por se traduzirem em prejudiciais aos credores não sobrevivem em caso de superveniente falência daquele. Tamanho foi o rigor com que se tratou o tema no ordenamento jurídico nacional que se permitiu presumir de modo até mesmo absoluto, que em determinadas e específicas hipóteses a conduta do empresário e o terceiro com quem contratou se pautou na fraude. Além disso, e no esforço de emprestar maior eficácia aos dispositivos legais viabilizadores da mitigação da fraude, conferiu à sentença em Ação Revocatória efeito capaz de rescindir decisão anterior que pudesse ter amparado ato revogável. Ao atribuir tal efeito à norma (art. 138, Parágrafo único da Lei nº 11.101/05) o legislador pretendeu derrubar eventual obstáculo de peso do qual poderia se valer o terceiro para sustentar a validade do negócio jurídico vergastado. Acredita-se, num primeiro momento que a regra do Parágrafo único do art. 138 da Lei nº 11.101/05 tenha apresentado hipótese outra além daquelas inseridas no rol do art. 485 do CPC, que cuida dos casos clássicos de rescindibilidade das decisões judiciais. O estudo não deixa de considerar, ainda, a flexibilização da coisa julgada ou até mesmo de ocorrência de ineficácia do negócio jurídico nos moldes apresentados pelos arts. 129 e 130 da mesma lei de falência.

 

 

 

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Democracia E Representação​

democracia e representação

Limites e Horizontes

Luiz Paulo Rouanet
Marco Antônio Sousa Alves
Maria Cecília Pedreira de Almeida
(Organizadores)

O livro, fruto de pesquisas do Grupo de Trabalho “Filosofia e Direito”, da ANPOF (Associação Nacional de Pós-Graduação em Filosofia), sob uma perspectiva filosófica, enfrenta diferentes temas relacionados com a democracia: os direitos do homem, a dialética entre democracia e liberdade, a possibilidade de pensar a democracia a partir de novos pressupostos, como a cooperação, e a sempre constante tensão presente nas relações entre a política e o direito. As reflexões reunidas neste livro possuem como pano de fundo as tensões entre as construções teóricas e as realidades fáticas da experiência democrática. Afinal, como evitar a captura ou a erosão da democracia na contemporaneidade? Como fazer com que a democracia não seja apenas uma ilusão?

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Proteção Da Inovação Pelo Direito Da Concorrência​

Proteção da inovação pelo Direito da Concorrência

Autor: Pablo Leurquin

Ao refletir sobre a relação entre o Direito da Concorrência e as heranças do subdesenvolvimento no Brasil, Pablo Leurquin apresenta a importância da função reguladora da inovação exercida pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica – CADE. A abordagem interdisciplinar do livro permite uma reflexão revisitada sobre a aplicação desse ramo do Direito, proporcionando, ao leitor, uma visão crítica da adoção reiterada de teorias ortodoxas descontextualizadas com a cultura jurídica, econômica e política do país. Por essa razão, as reflexões apresentadas na obra transbordam o campo da dogmática jurídica, na medida em que contribuem para repensar a formulação e a aplicação do Direito em países, como o Brasil, dependentes economicamente.

 

 

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Direito Desportivo: Primeiras Linhas

DIREITO DESPORTIVO: PRIMEIRAS LINHAS

Coordenação:
Gustavo Lopes Pires de Souza
Organização:
Carlos Santiago da Silva Ramalho

O Direito por si só, é uma ciência apaixonante. 

Por sua vez, o Desporto extrapola o universo da paixão. 

Nesse contexto, Direito e Desporto, ou mais precisamente, o Direito Desportivo, desponta ao normatizar as inúmeras relações jurídicas desportivas advindas desse universo, que dada a sua interdisciplinaridade permeia os mais variados ramos das ciências jurídicas.

E, é justamente esse o sentido dessa obra.

Direito Desportivo: Primeiras Linhas, foi pensado para que você leitor tivesse acesso a uma leitura agradável, de fácil manuseio, porém de elevado e rico conteúdo. Pensou-se, também, em reunir em uma única obra e de forma didática conhecimentos básicos para se iniciar os estudos na área.

Nesse sentido, buscou-se tratar dos mais variados institutos que margeiam o Direito Desportivo e suas correlações como, por exemplo, o Direito Civil, Tributário, Trabalhista, dentre outros.

Para você, profissional, estudante ou apreciador da matéria que deseja conhecer mais sobre o Direito Desportivo, essa é a obra!

Gustavo Lopes Pires de Souza
Carlos Santiago da Silva Ramalho

 AUTORES
 
Ana Cristina Mizutori Romero
André Scalli
Augusto Oliveira Amorim
Bruno Coaracy Duarte
Camila Pisani
Carlos Santiago da Silva Ramalho
Diogo de Souza Costa
Diogo Ferreira B. Medeiros de Souza
Euler Márcio Lelis Barbosa
Felipe Augusto Loschi Crisafulli
Fernanda Soares
Flaida Beatriz Nunes de Carvalho
Giovanna Morillo Vigil Dias Costa
Guilherme Massola da Silva
Gustavo Lopes Pires de Souza
Kleber Cardozo Dionisio
Laura Julia Sant’Ana
Marco Antonio Paulin Miranda
Marcos Lessa Guimarães
Marcus Wiliam Carvalho da Costa
Mariana Carneiro de Rezende Rossi
Pedro Deslandes da Cruz
Pedro Henrique Sala Bellavinha Martins
Rafael Bongiolo Bezerra
Rafael Inácio da Silva Caldas
Raquel Rossi de Araújo
Renan Lopes Martins
Renata Laudízia Franz de Oliveira Silva
Ricardo Aguiar de Negreiros Andrade
Tarcísio Miranda Bresciani
Vinícius Augusto Garrido da Fonseca
Vinicius Carvalho Fragoso
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E-book Mapas mentais direito despostivo

E-Book Direito Desportivo Mapas Mentais

Gustavo Lopes Pires de Souza e Laura Júlia Sant'Ana

Esta obra aborda os principais pontos do Direito Desportivo de forma visual, por meio de mapas mentais. Com ela você aprenderá sobre a autonomia, a história e os princípios que regem a disciplina, bem como tópicos importantes sobre leis que regularizam o esporte no país, além da estrutura da justiça desportiva nacional e internacional.

Busca-se, assim, de forma simples e dinâmica, permitir que o leitor memorize o conteúdo de forma mais rápida e lúdica. Com base na Neurociência, esse método, com cores e ilustrações, é capaz de agilizar a absorção do conteúdo, concentração e memorização.

 

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Estudos de História Constitucional e de Direito Político

Estudos de História Constitucional e de Direito Político.

Organizadores:
Adriana Campos Silva
Adamo Dias Alves

A presente obra reúne alguns trabalhos que versam sobre a história constitucional brasileira e sobre as relações entre o Direito e a Política na primeira metade do século XX. A escolha deste recorte não é por acaso, pois a primeira metade do século XX foi rica em diversas experiências tanto no âmbito da Política como do Direito marcando decisivamente o desenvolvimento do Brasil e reconfigurando o mundo. Cada um dos jovens pesquisadores e pesquisadoras que se envolveram neste projeto de contribuir com os estudos sobre História Constitucional e Direito Político tem em comum a seriedade, a curiosidade e o entusiasmo com o desempenho da pesquisa científica. No presente livro são feitos diversos apontamentos sobre a historiografia jurídico-política, sobre personagens, obras e instituições que tem na primeira experiência republicana brasileira e no constitucionalismo social da Era Vargas, o centro dos seus problemas. O Brasil buscava se inserir na ordem mundial, desenvolvendo sua indústria de base e suas instituições, em um mundo marcado por polarizações e extremismos políticos, próprios do período entre as duas guerras mundiais. Acreditamos que o passado é irrepetível, mas seu estudo é imprescindível para entendermos o contexto do presente e para caminhar de forma mais atenta e preparada para o futuro. Por isto agradecemos a todos os autores e autoras que gentilmente aceitaram fazer parte desta obra e ao prezado(a) leitor(a) pela consideração e deferência para com a presente obra.

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A Arbitragem Marítima E O Cenário Brasileiro

A Arbitragem Marítima e o Cenário Brasileiro

Autora: Michele Cristie Pereira

O Brasil é um país cercado por águas e isso acaba favorecendo o comércio internacional realizado pelo transporte marítimo. Ao optar por esse meio de transporte, é necessário que o Brasil compreenda e aplique leis para regulá-lo da maneira mais eficaz e justa. No que se refere ao transporte marítimo e aos contratos nele celebrados, a arbitragem é o meio de solução de conflito mais utilizado no comércio internacional. Serão apresentados nesta obra o conceito de arbitragem, sua evolução histórica, sua aplicação, procedimento, vantagens e desvantagens para o comércio. Também será abordado o conceito direito marítimo e os contratos marítimos de relevância para este trabalho. As câmaras de arbitragem mais indicadas nos contratos internacionais também serão mencionadas. Existem no mundo importantes câmaras de arbitragem especializadas em direito marítimo, que exercem sua função com grande profissionalismo. Estas câmaras estão sempre em destaque nas cláusulas compromissórias contidas nos contratos marítimos internacionais. Isso não acontece com o Brasil, que não é apontado como sede de arbitragem marítima por Estados estrangeiros. Por fim, verifica-se a necessidade de ratificação de algumas legislações internacionais e de incentivar os julgadores a buscarem um conhecimento maior de direito marítimo e a diferença de seus contratos com os contratos de natureza cível.

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Muito Prazer! Nós Somos Esses ‘Tais’ Direitos Humanos

Muito prazer! Nós somos esses ‘tais’ DIREITOS HUMANOS.

Olhares multifacetados sobre a dignidade humana e os direitos fundamentais
Organizador e coordenador: Leonardo Ferreira Vilaça.

A obra em questão busca mostrar para seus leitores vários olhares sobre aquilo que de mais fundo, corriqueiro e, infelizmente, desapercebido, passa pelo subconsciente de um ser humano: as diferentes lutas para se viver com dignidade – com um mínimo essencial que seja! Os afazeres do dia-a-dia, o individualismo, o medo, o ódio sem justa motivação, entre outras desculpas que inventamos para simplesmente seguir em frente sem perceber o outro e suas necessidades e fragilidades maculam nossa capacidade de perceber a importância dos direitos humanos em nossas vidas, nos ‘permitem’ alienar direitos inalienáveis e achar ‘normal’ conviver com a maldade e com outras muitas mazelas atentatórias à dignidade humana! Precisamos das leis sim! Precisamos de um Poder Público que fiscalize e puna as transgressões, contudo, mais do que ‘precisar’ do outro, necessitamos de manter uma reflexão diária de quem somos e do que podemos fazer para enfrentar os desafios de uma vida de fraternidade social! Precisamos de empatia sempre! Precisamos de praticar muito o ‘respeito ao próximo’! A luta é e será sempre diária, porém, deverá ser incansável! E obras como esta não são para nos apresentar os ‘Direitos Humanos’, e sim, para promover reflexão constante sobre questões das mais variadas e que se adequam à nossa subsistência como ‘ser coletivo’, como parte de um todo, não importando os direitos e as temáticas em questão – liberdade, cor de pele, gênero e opção sexual, acesso à justiça, direito à vida ou à terras, entre muitas outras interseções do métier de ‘estar vivo em sociedade’! Portanto, não se assustem com a apresentação: “Muito prazer! Nós somos esses tais Direitos Humanos!” Ela não te trará genericamente nada que você não tenha visto ou lido como um problema que a sociedade enfrenta na atualidade, contudo, ela despertará em ti lembranças de que você não está sozinho no mundo, que precisa praticar o bem e ser multiplicador dos olhares que nela serão apresentados pelos autores, e, acima de tudo, que precisa combater esse ‘proposital alzheimer social’ de estar sempre se esquecendo do outro e achando que somente você importa! Portanto… a todos… desejo… muito prazer na leitura! Que os textos produzidos promovam reflexões positivas e sejam pródigos na geração de ações afirmativas posteriores!

Baltazar Vilaça de Melo  

Advogado e Sócio da Vilaça e Melo Sociedade de Advogados. Mestre em Direito Empresarial pela Faculdade de Direito Milton Campos – Nova Lima/MG. Professor de Direito Civil e de Direito Empresarial pela Universidade de Itaúna/MG. Especialista em Direito Público pela Fundação Educacional Monsenhor Messias. Especialista em Metodologia do Ensino Superior pela FAFI-BH. Técnico Contábil pelo Colégio Comercial Gabriel Passos. Bacharel em Direito pela Universidade de Itaúna/MG.