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Sociedade Anônima Do Futebol: Primeiras Linhas​

Sociedade Anônima do Futebol: Primeiras Linhas

Organização:
Carlos Santiago Da Silva Ramalho
Coordenação Científica:
Gustavo Lopes Pires De Souza

A organização financeira dos clubes de futebol, há muitos anos, tem sido pauta dos mais intensos debates. Mais recentemente regras de “fair play” financeiro e de “compliance” têm sido implantadas e, com isso, a má gestão tem sofrido duras penalidades. No Brasil, inúmeras leis e programas têm sido implementados ao longo dos anos, visando o saneamento das dívidas dos times de futebol. Paralelamente, muito se debateu acerca da adoção de novos modelos societários/institucionais e de gestão a fim de tornar os clubes brasileiros mais dinâmicos e competitivos economicamente no mercado internacional. Em meados de 2021, foi aprovada no Brasil a Lei nº 14.193/2021, que criou a Sociedade Anônima do Futebol (SAF) e instituiu um novo modelo societário para as entidades de prática desportiva do futebol. A SAF foi criada como uma opção para os times de futebol sob o argumento de que, com a sua adoção, poderiam atrair potenciais investidores para alavancar a estrutura de gestão e de plantel das agremiações. Desde a criação da SAF, muito tem se debatido e diversas dúvidas tem surgido na imprensa e no meio jus desportivo. E, é justamente esse o propósito da presente obra: Atenuar as dúvidas e esquentar os debates. Para além de apresentar a SAF, de forma objetiva, os autores buscam perquirir questões que ainda se encontram em constante debate na sociedade em busca de respostas. Sociedade Anônima do Futebol: Primeiras Linhas, foi produzido para que o leitor tenha acesso a uma leitura agradável, de fácil manuseio e de elevado e rico conteúdo. Para você, jornalista, dirigente, investidor, advogado, estudante ou apreciador da matéria, esta é a obra! Gustavo Lopes Pires de Souza Carlos Santiago da Silva Ramalho

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Advocacia insurgente e o combate à violência de gênero: Uma experiência na Assessoria Jurídica Popular da Casa de Referência da Mulher Tina Martins

Advocacia insurgente e o combate à violência de gênero: Uma experiência na Assessoria Jurídica Popular da Casa de Referência da Mulher Tina Martins

Autora:
Isabella de Araújo Bettoni

A publicação e disponibilização para o grande público da dissertação de mestrado de Isabella Bettoni é uma contribuição importante para a reflexão sobre gênero, teoria feminista do direito, exercício da advocacia popular e importância dos movimentos sociais na consolidação de políticas públicas. O livro propõe uma análise crítica do cotidiano das lutas vivenciadas na Casa de Referência Tina Martins, que acolhe e auxilia mulheres em situação de violência de gênero. É uma espécie de “antropologia do direito das margens” que se propõe a colocar em suspenso todas as posições que permeiam o conflito, inclusive a posição de pesquisadora, buscando visibilizar como a institucionalidade, a lei, a formalidade, e até mesmo a forma como se faz ciência podem ser violentas. A possibilidade de fazer com que o direito, o estado, a ciência, não cometam violências, passa por assumir a questão de como as posições que ocupamos nos conflitos possam ser formas de promoção das mudanças que gerem igualdade para as mulheres. As leitoras e os leitores deste livro encontrarão nele caminhos para esse debate mais profundo sobre o local do direito e sua necessária guinada espacial, decolonial, anti-racista, feminista. Maria Fernanda Salcedo RepolêsProfessora Associada na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Minas Gerais

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Nas Entranhas Do Direito: Métodos E Escritas Do Corpo

Nas Entranhas Do Direito: Métodos E Escritas Do Corpo

Organização:
Maria Fernanda Salcedo Repolês
Igor Campos Viana
Isabella de Araújo Bettoni

Este é um livro que se faz nas entranhas do direito. Nos propomos a olhar, investigar, (re)mexer, cutucar, percorrer os caminhos que essas entranhas constituem. Entranhas essas, que como as vísceras intestinais, são repletas de dobras. O direito, assim como todo corpo, também possui as suas dobras. Percorrer as entranhas do direito implica atravessar essas dobras. Algumas tão profundas e íntimas que escapam às análises mais críticas e comprometidas com sua transformação. Foi percorrendo essas fendas e nos compondo corporalmente nelas que os capítulos deste livro se tornaram possíveis. Nos encontros do Grupo Tempo, Espaço e Sentidos de Constituição da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), coordenado pela Professora Maria Fernanda Salcedo Repolês, partilhamos as experiências entranhadas com o direito em nossas pesquisas e vidas. De modo que a escrita que agora apresentamos é apenas mais um des(dobra)mento dessas relações de composição que tecemos cotidianamente. E é também nossa tentativa de afirmar uma ética de lidar com direito que seja inseparável de sua estética material que é viva em nossos corpos.

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Planejamento Estratégico de Gestão de Pessoas Aplicadas em Empresas do Terceiro Setor

Planejamento Estratégico de Gestão de Pessoas Aplicadas em Empresas do Terceiro Setor

Organizadora:
Tamilsy Teixeira Casalechi

Na disciplina de Experiência Aplicada em Liderança e Gestão de Pessoas foi proposto aos alunos do curso de Administração da Faculdade Alis de Itabirito, um trabalho in loco, em uma empresa do terceiro setor da região dos Inconfidentes, onde eles deveriam criar um Plano de ação a partir do planejamento estratégico de gestão de pessoas.
Com a aplicação de ferramentas administrativas como ciclo PDCA e matriz SWOT, os alunos fizeram um levantamento das dificuldades encontradas pela instituição para, a partir daí, estabelecer o planejamento de possíveis mudanças organizacionais, contribuindo com a visibilidade ou expansão da empresa.
Para a realização desse projeto, os alunos tiveram que marcar encontros presenciais ou on-line para conhecer a realidade da instituição.
A proposta dessa atividade é levar os alunos a campo, numa atividade totalmente prática, onde eles poderiam vivenciar o que aprenderam em sala de aula, passando pelos desafios, enfrentando as dificuldades que sempre aparecem e, através da inteligência emocional, encontrar as soluções para conseguir chegar à reta final do trabalho, trazendo resultados satisfatórios.
Nota-se o crescimento e amadurecimento deles em relação a todos os desafios encontrados, mas sabe-se que, quando há persistência, o resultado é sempre positivo.
A todos vocês, meus queridos alunos, o parabéns merecido e, mais ainda, por acreditarem que seria possível.

Professora Tamilsy Casalechi

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A possibilidade de revogação da adoção pleiteada pelos pais adotivos

A possibilidade de revogação da adoção pleiteada pelos pais adotivos

Autora:
Raíssa Fernandes Lima Campos

O presente estudo apresentado ao curso de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, e recentemente atualizado para essa publicação, teve como objetivo analisar o instituto da adoção, para fins de discussão sobre a possibilidade jurídica da revogação da adoção pleiteada pelos pais adotivos. Assim, o estudo buscou debater sobre a viabilidade da devolução da criança ou adolescente adotado, bem como a análise das implicações psicológicas e jurídicas na vida desses infantes que sofrem a situação de duplo abandono. Foi realizada uma pesquisa jurídica, de vertente jurídico-sociológica, por meio do raciocínio dialético, vez que confrontou a legislação atual da Nova Lei de Adoção (Lei 12.010/09) com as legislações anteriores, para averiguar os melhoramentos feitos no instituto, bem como fez uso da jurisprudência nacional para demonstrar qual tem sido o entendimento dos tribunais acerca do assunto. Foi possível perceber que apesar do grande desenvolvimento histórico da legislação pertinente ao instituto, ainda há grandes dificuldades para que alguns menores sejam adotados, visto que a mentalidade da população brasileira ainda é cercada de preconceitos quanto à realidade das crianças e adolescentes institucionalizados. Tal imagem errônea acaba colaborando para que haja uma deturpação no papel da adoção na concepção de muitos interessados em adotar, que acabam por acreditar que podem escolher uma criança como um objeto a ser adquirido e posteriormente devolvido em caso de não atendimento às expectativas pré-estabelecidas, esquecendo-se de suas responsabilidades como pais. Assim, foi possível concluir que a devolução da criança adotada após o trânsito em julgado da decisão que a concedeu deve ocorrer em casos extremos, tendo em vista que o instituto é, em tese, irreversível, sendo apenas aceitável quando não há outra medida menos gravosa suficiente para proteger o adotando, à luz do princípio constitucional do melhor interesse da criança.

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Direito e Ciência – D&C

Direito e Ciência - D&C

Organização:
Ana Paula Lemes de Souza

Coordenação:
Ivan da Costa Marques
Margarida Lacombe Camargo
Daniele Martins dos Santos

O livro “Direito e Ciência — D&C”, fruto de trabalhos apresentados no IX Simpósio Nacional de Ciência, Tecnologia e Sociedade da ESOCITE.BR, vem preencher uma lacuna nos estudos de ciência, tecnologia e sociedade (Estudos CTS) no Brasil. É sabido que a coletividade CTS, e desde o princípio de sua construção, tem dado mais atenção à relação entre ciência e política, focando principalmente em processos de institucionalização da atividade científica entre nós. Claro que essas imbricações, como nos apresentam os autores do livro, não podem ser formalmente purificadas, separando o mundo do direito, do mundo da política ou do mundo da ciência. O que vemos na obra é exatamente como as fronteiras são tênues e movediças e como as performances nos limites de cada uma dessas esferas interferem nas outras, coproduzindo uma ordem precária, contingente. Os temas empíricos que são apresentados em cada capítulo – biodiversidade, conhecimento tradicional, contaminação de água, STF, ANVISA, entre outros – traduzem bem essa trama complexa entre direito e ciência: cientistas são produtores de fatos científicos, mas também de direito, da mesma forma como juristas produzem fatos de direito e de ciência. A importância da obra vai além, explora exatamente os limites de regulação da “verdade científica” num contexto societal marcado pela disputa em torno de sua validade. 

Fabrício Neves Presidente da ESOCITE.BR 

(Associação Brasileira dos Estudos Sociais das Ciências e das Tecnologias) 

Professor da Universidade de Brasília